A constância cada vez maior na utilização das atrações artísticas como algo comercial apresenta na atualidade um contexto dualístico sobre o certo ou o errado.
Podemos entender a produção cultural brasileira como tudo o que o povo cultiva e freqüenta habitualmente. O que é adaptado ao gosto do consumidor visando seu grande desejo por status, anseio por divertimento e afastamento dos problemas do cotidiano.
Agrega-se então o status de entretenimento e utiliza-se apelos emocionais para tornar o show, evento, espetáculo ou exposição mais parecido com seu público alvo.
Isto é bom ou ruim? Desvirtua ou agrega?
Bom, a pergunta não deve ser vista do ponto de vista de um cético moralista, afinal a resposta seria clássica e negativa.
Deve se entender a produção artística atual/ contemporânea como fruto da diversificação dos modos e não de um único modo de fazer.
Deve se entender a produção artística atual/ contemporânea como fruto da diversificação dos modos e não de um único modo de fazer.
Quando os grandes produtores de "arte" lembrarem-se ao menos do que é cultura (proveniente das camadas da população) teremos uma maior cobertura artístico cultural no país, com abundante e diversificada produção, atingindo todos os gostos, idades e classes sociais.
O marketing cultural que envolve as produções artísticas atuais se manifesta transformando em oportunidade de divulgação a produção artística do país.
O marketing cultural que envolve as produções artísticas atuais se manifesta transformando em oportunidade de divulgação a produção artística do país.
É sem dúvida uma forma de agregar a imagem da empresa, marca, produto, serviço a imagem da atração escolhida, relacionando-a com um estilo, uma música, uma emoção ou sentimento proposto.
Resumindo não é preciso fazer uma guerra entre cultura e mercado, devemos ver o todo como um conjunto de parcerias e ferramentas, tanto para quem está do lado artístico como para quem está do lado comercial. Mas sem exageros...
Joyce Leite
Resumindo não é preciso fazer uma guerra entre cultura e mercado, devemos ver o todo como um conjunto de parcerias e ferramentas, tanto para quem está do lado artístico como para quem está do lado comercial. Mas sem exageros...
Joyce Leite
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